domingo, 29 de junho de 2008

A pesquisa foi um pouco prejudicada pela dificuldade de acesso às empresas madeireiras, pois, como o segmento já se ressente de tantas pressões por parte da opinião pública, há receio muito grande de receberem pesquisadores. Portanto, o resultado deste trabalho não representa todo o segmento madeireiro do Estado de Rondônia, mas apenas uma parte das empresas de médio porte do município de Ariquemes. No entanto, foi possível observar que são inexistentes os esforços do papel da liderança em gestão ambiental. Sem apoio, capacitação e parcerias, fica impraticável a Liderança em Gestão Ambiental (LGA), que é um dos principais fatores significativos ao desenvolvimento sustentável. É urgente a implantação de tecnologias sociais e de política ambiental como base para uma sociedade sustentável; é necessário um abrangente trabalho de conscientização ambiental, bem como de implantação de Tecnologias de Gestão Ambiental (TGAs) nas empresas a fim de se proporcionar a exploração racional da matéria-prima.
A legislação ambiental não é aplicada em virtude da dificuldade e precariedade em que se encontramos órgãos destinados à fiscalização. Além do mais, é necessário um debate maior envolvendo empresas, sociedade e governo sobre a legislação existente. Existem decretos, leis que são desconhecidos e muito pouco colocados em prática. Mas será que essas Leis colocadas em prática vão resolver os problemas da falta de Liderança em Gestão Ambiental? As tecnologias sociais e políticas ambientais existentes, se implantadas nas empresas, são significativas ao desenvolvimento sustentável. Porém, há de se fazer um longo trabalho de conscientização e capacitação profissional nos três segmentos: empresa, sociedade e governo. Isto interessa a alguém? Há pelo menos dez anos as entidades de classe do setor empresarial madeireiro de Rondônia fazem estudos para verificar a viabilidade de o setor propor alternativas para a exploração racional da floresta. Onde estão as ações práticas, que ainda não chegaram de fato às empresas? E, a sociedade, como fica? Apenas ouvindo e vendo relatórios através dos meios de comunicação, sendo que, de fato quase nada ocorre na prática pensando em uma sociedade de fato sustentável?
Ações isoladas de empresários já demonstram que não são duradouras; tampouco obtêm resultados significativos à preservação ambiental. Já foi despendido muito tempo com experiências que não obtiveram resultados, e o meio ambiente já dá sinais de profundo desgaste pela ação do homem. Portanto é urgente buscar parceria que proporcione um diálogo transparente entre governos, empresas e a sociedade civil organizada, vislumbrando a tridimensão – ambiental, econômica e social – na busca da sustentabilidade e do bem-comum de todos. Cabe aqui citar a identificação de um amplo e abrangente espaço para o desenvolvimento de pesquisas como: certificação da madeira; incentivo à pesquisa de novas tecnologias; verticalização de produção; ferramentas gerenciais; investimentos tecnológicos; capacitação da gestão e de todos os demais funcionários; estudo dos recursos destinados à exploração sustentável da floresta, obstáculos à organização e funcionamento de entidade de classe; e a implantação de políticas públicas e atuação do governo federal e estadual.
É necessária uma ampla revisão nas políticas públicas que envolvem a questão ambiental na região amazônica, se o mundo inteiro estiver realmente preocupado com a preservação de tão importante região para o desenvolvimento das gerações futuras. O Brasil caminha ainda a passos largos para concretizar a legislação ambiental tão bem elaborada e elogiada internacionalmente? Este país atende à realidade local? Ainda há muito trabalho e discussão acerca de tão importante e polêmico assunto, para a sobrevivência e perpetuação das espécies: a questão das indústrias madeireiras na amazônia brasileira.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A educação como já dizia uma propaganda na televisão é tudo. Ocorre que a maioria dos filhos não dispõe do acompanhamento de sua família, para que possa ter um desempenho satisfatório em aprendizagem. A família tem um papel fundamental, senão imprescindível na formação dos filhos. Nos últimos anos vivemos uma mudança profunda nas relações familiares. Com isto os reflexos na formação dos alunos foram muitos, inclusive culminando para altos índices de violência entre professores e alunos, além de inúmeros outros problemas sociais, que por ventura tem origem na educação do indivíduo.
É fato que a educação por muitas famílias, foi posta em segundo plano. Já é comprovado que os filhos que têm um acompanhamento mais próximo de sua família, independente de ser a família tradicional ou não, ou classe social, obtém um resultado melhor perante aqueles que não possuem o mesmo apoio. Principalmente nas fases da infância e adolescência.
Incentivar a participação das famílias nas atividades escolares contribui para a socialização, melhor ensino por parte dos educadores, melhoria da relação escola-comunidade, refletindo na educação integral do indivíduo. Através da parceria, escola-família, o projeto pedagógico vai sendo construído integrado e com a participação de todos. Culminando para uma sociedade melhor organizada, com reflexos positivos nas dimensões sociais, econômicas e ambientais.